domingo, 7 de junho de 2009

10 experiências bizarras feitas pelo exército americano

O cinema e a TV sempre pintaram o governo americano como o demônio. Séries como Arquivo-X mostravam diversos experimentos terríveis que os militares e a CIA faziam em seres humanos. O pior de tudo é pensar que a realidade não precisa estar tão longe assim da ficção. Alguns cientistas podem ser seres extremamente monstruosos quando tem a possibilidade. Abaixo você confere 10 experiências feitas pelo exército americano que parecem ter saído de um filme.

10 – Visão infra-vermelha

A marinha americana queria fazer com que seus marinheiros enxergassem melhor durante a noite, podendo captar sinais infra-vermelhos. É de conhecimento geral que a vitamina A possui pedaços de uma molécula sensível a luz localizada nos receptores dos olhos.

O experimento consistia em alimentar um grupo de voluntários com suplementos a base de fígado de perca (Sander vitreus).A visão deles começou a apresentar mudanças animadoras, chegando a se aproximar da região infra-vermelha. A pesquisa foi finalizada por causa da invenção dos óculos infra-vermelhos.

Outros países tentaram este mesmo tipo de experiência. O Japão conseguiu aumentar a visão noturna das cobaias em 100% com o aumento no consumo de vitamina ª

O excesso desta vitamina pode causar doença hepática grave, além de, em grávidas, defeitos fetais, conclui o trabalho. Outros efeitos conhecidos são sonolência, irritabilidade, cefaléia e vômito.

09 – Pilotando um foguete

Nos estágios iniciais da corrida espacial, a NASA realizou alguns testes para ver como o corpo reagia a velocidades muito extremas e súbitas paradas. As experiências iniciais com chipanzés, que geralmente morriam ou tinham danos cerebrais.

Na segunda fase dos testes o coronel John Stapp, da força aérea, passou por testes que o levavam a uma velocidade de 1.017 km/h e a uma gravidade 35 vezes maior que o normal. Stapp passou por 29 testes por vontade própria onde sofreu concussões, costelas quebradas, uma fratura dupla no pulso, perda dental e a ruptura de vasos sanguíneos nos dois olhos.

O foguete que ele usou pôde ser visto no último filme de Indiana Jones, antes da terrível cena da geladeira.

08 – Caindo na velocidade do som

A força aérea queria saber como os pilotos reagiriam a quedas de altitudes extremas. O capitão Joseph Kittinger, Jr já fazia saltos de pontos muito altos, portanto ele foi o escolhido para a missão. O Projeto Excelsior foi realizado entre 1959 e 1960, onde o capitão pulava de um balão de hélio. Em um dos pulos ele estabeleceu os recordes de pulo de para-quedas da maior altitude (31,3 km), maior tempo em queda livre (mais de 4 minutos) e queda livre com maior velocidade (988 km/h). Quando ele saiu do balão a temperatura externa era de 34 graus Celsius negativos.

07 – Guerra alucinógena

Que uma pessoa fica lerda por causa da maconha todo mundo sabe. Os efeitos do uso de drogas como LSD, fenilciclidina ou até mesma a maconha são conhecidos, mas o governo queria saber se elas poderiam ser usadas como armas químicas.

Este motivo levou o exército a conduzir um estudo entre os anos de 1955 e 1972, onde voluntários usaram maconha, LSD e pó de anjo. O uso como armas não foi muito satisfatório, mas uma espécie de artilharia alucinógena que deixava os voluntários sonolentos por dias.

06 – Visão psíquica

Achar o verdadeiro professor Xavier era o objetivo do governo americano entre os anos de 1972 e 1996, quando mais de 20 milhões de Dólares foram gastos em testes extrassensoriais.Os voluntários tentavam, entre outras coisas, enxergar locais onde nunca haviam estado, como bunkers e instalações estrangeiras. Os resultados foram conflitantes e o projeto foi abandonado.

05 – Pacifistas são boas cobaias

O recrutamento militar é obrigatório em tempos de guerra, então o que um religioso que acredita ser pecado tirar a vida de outra pessoa pode fazer? O exército americano apresentou a 2.300 adventistas do sétimo dia uma alternativa: eles podiam ser cobaias para vacinas contra armas biológicas.

Muitos deles afirmam ter passado por períodos complicados, com febre, frio e dores fortes de doenças como a Febre Q. Nenhuma morte foi registrada por esta operação, que foi de 1954 a 1973.

04 – Injeções de plutônio

No fim da Segunda Guerra Mundial o governo americano estava correndo para desenvolver a sua bomba atômica. O problema era que as consequências da exposição ao plutônio não eram muito conhecidas, por isso um pequeno experimento precisou ser feito.

No dia 10 de abril de 1945 o governo injetou plutônio na vítima de um acidente de carro, para ver como o corpo se livrava do material radioativo. Este foi o primeiro de uma série com mais de 400 testes humanos com radiação. As experiências verificavam os efeitos biológicos de várias doses de radiação e tratamentos alternativos para o câncer.

03 – Spray de gás nervoso

Como existia uma ameaça de guerra química e biológica, a marinha resolveu pulverizar em diversos navios lotados de marinheiros gases nervosos como Sarin e VX. O objetivo era testar os métodos de descontaminação e segurança entre os anos de 1963 e o início dos anos 1970.

02 – O guerreiro que não dorme

Para o exército seria maravilhoso ter soldados que não dormissem, ou que passassem um longo período sem querer descansar. Diversos esforços foram feitos. Desde a distribuição de pílulas estimulantes ou até mesmo de substâncias como a anfetamina até o teste de remédios como o modafinil (Stavigile), que é usado no tratamento da apneia do sono. O comprimido deixa o soldado acordado por 40 horas sem nenhum dano aparente a saúde.

Novos testes estão usando a estimulação magnética transcraniana, para ativar o cérebro com eletromagnetismo.

01 – Armadura interna

Assim como o famoso mutante, o governo gostaria de botar em prática uma armadura interna em seus soldados. Entre outros objetivos o governo gostaria de tornar seus soldados a prova de morte para algumas condições como doenças infecciosas, armas químicas, biológicas e nucleares, além de altitudes extremas e ambientes hostis. Para isso o governo pretende dar a seus soldados algumas habilidades encontradas no mundo animal.

A idéia pode parecer interessante, mas a maneira como as experiências serão feitas é que preocupa, pois o governo não tem um histórico muito bom neste quesito.

Fonte: Live Science

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